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PESQUISADORES DA UNESPAR: entrevista com o Professor Doutor Adalberto Dias de Souza

Ensino

por publicado: 05/10/2023 15h04 última modificação: 29/02/2024 10h19

O projeto “Pesquisadores da Unespar” tem como objetivo realizar uma série de entrevistas com pesquisadoras e pesquisadores da Unespar – campus de Campo Mourão, com o propósito de divulgar as pesquisas realizadas na instituição e debater temas relevantes para a sociedade. O entrevistado desta vez é o professor doutor Adalberto Dias de Souza. 

O professor Adalberto Dias de Souza cursou Administração na FECILCAM, fez especialização em Gerência e Estratégia Empresarial e em Capacitação Gerencial. Posteriormente cursou Mestrado em Estratégia das Organizações na Universidade Federal do Paraná – UFPR e doutorado em Geografia na Universidade Estadual de Maringá – UEM.

Atua no curso de Administração da Unespar em Campo Mourão, dedicando-se ao ensino, a pesquisa e a extensão. É coordenador do projeto de pesquisa “Empreendedorismo, inovação e gerenciamento empresarial: um estudo sobre utilização de técnicas e ferramentas de gestão em micro e pequena empresa da Mesorregião Centro Ocidental do Paraná”. Foi coordenador do        I CONLAPE - Congresso Latino-americano de Pesquisa e Extensão: A Universidade face aos desafios da sociedade contemporânea.

É autor de artigos científicos, capítulos de livro e livros. Orienta trabalhos de conclusão de curso e estudantes de Iniciação Científica. Também coordena atividades de extensão, dentre elas o projeto de pesquisa-extensão Projetek Unespar: modernização de ferramentas para a elaboração de projetos nas áreas de engenharias e arquitetura para a Unespar e para prefeituras de municípios de pequeno porte do estado do Paraná, em regiões de abrangência da Unespar.

           

 

ENTREVISTA

 

1) O número de brasileiros que se tornam empreendedores vem aumentando, sendo que uma parte é de empreendedores precarizados (uberização por exemplo). O empreendedorismo é uma saída viável para a crise no mercado de trabalho ou é uma atividade específica para pessoas com perfil empreendedor?

 

Sim, mas primeiramente é importante compreendermos o empreendedorismo no sentido mais amplo da palavra. No passado a palavra “empreendedorismo” não fazia parte oficial da língua portuguesa. No entanto, há séculos existem empreendedores espalhados pelo mundo afora, contribuindo com mudanças importantes para os seus países e para a humanidade.

Atualmente, o termo é cada vez mais utilizado para definir pessoas capazes de identificar problemas, oportunidades e, acima de tudo, encontrar soluções inovadoras para os problemas das pessoas. Mas, isto não significa que um empreendedor tenha que ser, necessariamente, um empresário e vice-versa.

É importante salientarmos que empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas.

A introdução de um novo bem, a criação de um método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados são algumas atividades comuns do empreendedorismo. Isso significa que “a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios”.

Algumas pessoas consideram como empreendedor quem começa algo novo, que enxerga oportunidades que ninguém viu até o momento. Em outras palavras, é aquela pessoa que faz, sai da zona de conforto e da área de sonhos e parte para a ação.

Portanto, um empreendedor é um realizador que coloca em prática novas ideias, por meio de criatividade e inovação. Isso muitas vezes significa mudar tudo o que já existe. Aliás, aproveitar as oportunidades do mercado e transformar crises em oportunidade é uma característica do brasileiro.

No entanto, para se tornar empreendedor é necessário que o indivíduo possua ou desenvolva algumas características, pois ninguém nasce empreendedor. É o contato social e estudos que favorecem o desenvolvimento de talentos e características na personalidade que podem ser fortalecidos ao longo da vida. Assim, elencamos algumas peculiaridades encontradas nos diversos perfis de empreendedores:

 

  • Otimismo: não confunda otimista com sonhador. O otimista sempre espera o melhor e acredita que tudo vai dar certo no final, mas faz de tudo para chegar aos seus objetivos. Isso inclui, claro, mudanças em seu negócio. Já o sonhador não enxerga riscos e, mesmo que seu negócio esteja falindo, continua fazendo a mesma coisa por acreditar cegamente que basta sonhar para realizar.
  • Autoconfiança: acreditar em si mesmo é fundamental para valorizar seus próprios talentos e defender suas opiniões. Esse tipo de empreendedor costuma arriscar mais.
  • Coragem: sem temer fracasso e rejeição, um empreendedor faz tudo o que for necessário para ser bem sucedido. Essa característica não impede que sejam cautelosos e precavidos contra o risco, mas os faz entender a possibilidade de falhar.
  • Persistência e resiliência: motivado, convicto e entusiasmado, um bom empreendedor pode resistir a todos os obstáculos até que as coisas finalmente entrem nos eixos. Ele não desiste facilmente, supera desafios e segue até o fim, sempre perseverante.

 

Quem reúne essas características já está em vantagem quando o assunto é empreendedorismo, mas isso não é suficiente. Para ter sucesso como empreendedor em alguma atividade é fundamental ter um bom projeto, investir no planejamento e no Plano de Negócios, visando minimizar as chances de fracasso de sua ideia de negócio.

 

2) O professor tem se dedicado nos últimos ano em pesquisar o empreendedorismo e a inovação. Em um mundo em rápida transformação, marcado pelo processo de globalização, qual é o papel da inovação para as empresas?

 

O papel da inovação parece ser fundamental para a evolução das coisas, de um modo em geral. Mas, inicialmente, precisamos alinhar o conceito de inovação. Inovar é criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente. Assim, podemos dizer que as empresas que inovam tem mais facilidade para crescimento, mantêm-se alinhadas às novas tecnologias e tendências, reduzem custos, aumentam a produtividade, otimizam processos, melhoram a relação com clientes, entre outros fatores.

Para compreendermos o que é na prática inovação nas empresas, é fundamental salientarmos que o conceito não abrange apenas tecnologias futuristas ou invenções disruptivas. Na prática, qualquer boa ideia pode ser transformada em um produto ou serviço, criando valor superior aos clientes. É por isso que o processo de inovação depende diretamente da capacidade criativa dos profissionais.

Em suma, podemos dizer que a inovação nas empresas consiste em uma exploração bem-sucedida de novas ideias. Ela representa um artifício usado por empreendedores de todos os segmentos, que desejam oferecer uma experiência melhor aos seus stakeholders.

Além disso, o processo de inovação nas empresas também deve ser economicamente viável e escalonável. Ou seja, as soluções precisam satisfazer os clientes, porém com um custo razoável aos empreendedores. Caso contrário, a ideia que anteriormente parecia boa pode se transformar em uma verdadeira “dor de cabeça” ao negócio, gerando custos desnecessários e comprometendo o desenvolvimento financeiro da organização.

Portanto, a inovação nas empresas não é apenas um diferencial competitivo, mas traz consigo muitos outros benefícios em investir em soluções inovadoras, que contribuem com o desenvolvimento das organizações. Entre as vantagens, destacam-se:

 

  • Adaptabilidade: consiste na capacidade de enfrentar os desafios do mercado e ter respostas ágeis para possíveis situações inesperadas;
  • Resolução de problemas: quanto mais inovadora é a empresa, melhor é o desempenho para resolver problemas, não apenas de forma rápida, mas também de maneira eficaz;
  • Exploração de novos mercados: a inovação é capaz de ampliar a participação das empresas em novos nichos, alcançando um número maior de clientes e pessoas interessadas na organização;
  • Foco no cliente: a inovação contribui com experiências muito mais proveitosas e agradáveis aos clientes e, consequentemente, o empreendimento não só é bem visto, mas também ganha em termos de branding e reconhecimento.

 

Diante de tantas vantagens, é possível compreender o porquê de a inovação nas empresas ganhar holofotes. Entretanto, muito mais do que uma boa ideia, é preciso investir em uma mudança na cultura organizacional dos empreendimentos, em prol da inovação. 

 

3) Quais ações a Unespar – campus de Campo Mourão realiza para estimular a inovação na região?

 

O fomento e o desenvolvimento de ações voltadas para a inovação tem sido uma preocupação constante na Unespar e em seus cursos há vários anos. Uma das mais importantes realizações neste sentido foi a criação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), já a partir do ano de 2019. O NIT da UNESPAR foi criado pela Resolução nº008/2019 - COU/UNESPAR como um Órgão Suplementar da Reitoria, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG).

Inicialmente, o NIT teve por finalidade a criação e o gerenciamento da política de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, bem como a viabilização de estratégias e ações relacionadas à propriedade intelectual nos âmbitos interno e externo da UNESPAR. Neste sentido, desde seu início, o campus de Campo Mourão tem participado ativamente da proposição e da realização de ações vinculada ao NIT/UNESPAR.

Visando o estímulo constante à inovação, num passado mais recente (setembro/2022), a UNESPAR campus de Campo Mourão deu abertura à Agência de Inovação Tecnológica (AGITEC) local. A AGITEC/CM congrega atualmente os seguintes projetos: Hotel Tecnológico (HT), Empreende Mais Paraná e Projetek Unespar. 

A AGITEC da UNESPAR conta ainda com Comitês específicos para finalidades diversas. São eles: Comitê de Propriedade Intelectual; Comitê de Parque Tecnológico; e Comitê de Transferência de Tecnologia.

 

4) O curso de Administração tem 40 anos de existência em Campo Mourão, quais são as principais contribuições do curso?

 

O curso de Administração da UNESPAR/CM tem contribuido de várias maneiras com o desenvolvimento local e regional. Neste sentido, o curso tem demonstrado possuir grande importância para a formação de pessoas para o mundo do trabalho local e para outras regiões do País. Para isto, a coordenação, os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e os docentes do curso, tem se mantido permanentemente atentos aos cenários e perspectivas da área de Administração.

De acordo com o NDE-ADM-CM (2023), as rápidas mudanças no setor educacional, aliadas ao avanço da educação à distância, têm desafiado os docentes do curso a revisitar as suas estratégias de engajamento. A evolução tecnológica e a crescente busca por flexibilidade por parte dos alunos reforçam a necessidade de continuar aprimorando a abordagem pedagógica dos diferenciais competitivos do curso.

O Curso de Administração da UNESPAR acredita no poder transformador da pesquisa e da extensão. Disciplinas de extensão, com uma abordagem equilibrada entre carga horária presencial e extraclasse, oferecem aos alunos um ambiente rico para aplicação prática do conhecimento adquirido, reforçando a conexão entre teoria e prática. Além disso, a inserção dos alunos em projetos de pesquisa desde o início da graduação não apenas proporciona uma experiência acadêmica enriquecedora, mas também contribui para a formação de profissionais críticos e aptos a lidar com desafios complexos.

A matriz curricular do Curso de Administração reflete a compreensão da diversidade de papéis que um profissional de administração pode desempenhar. Os três perfis de estudantes – gestor, pesquisador e empreendedor – oferecem opções customizadas para nossos alunos, abrindo caminho para carreiras bem-sucedidas e alinhadas com seus interesses.

Uma formação multifacetada e orientada para a aplicação prática coloca nossos graduados em evidência, aumentando sua empregabilidade e garantindo nosso compromisso com resultados tangíveis.

Fonte: Relatório do NDE do curso de Administração da UNESPAR/CM (2023).

 

5) Outro tema de pesquisa relevante na sua trajetória acadêmica é a viabilidade de pequenos munícipios no Paraná. Os resultados divulgados no último censo demográfico indicam a continuação da evasão de população nos pequenos munícipios. Tais municípios são viáveis? Que papéis sociais desempenham?

 

Entendemos que os pequenos municípios desempenham um papel de grande relevância social. Mas para um melhor entendimento deste papel é necessário também entender o ente município sob alguns aspectos diferenciados. Se considerarmos que, de acordo com IBGE (2023), atualmente o Brasil possui 5.570 municípios, distribuídos nas 27 unidades da federação, e que mais de dois terços (69%) têm até 20 mil habitantes, e ainda que os pequenos municípios concentram mais de 15% da população (32 milhões de pessoas), podemos dizer que tais localidades desempenham um papel de grande importância, principalmente para as pessoas que residem nestas pequenas localidades.

Quando se trata do assunto “viabilidade de pequenos munícipios no Paraná”, a literatura tem demonstrado que em todos os processos político-administrativos que envolvem essa temática, em geral há posicionamentos favoráveis e contrários, considerando os prós e contras de tal processo.

Sob o ponto de vista jurídico e político-administrativo, segundo a Constituição Federal de 1988 (CF 1988), município é um ente federado e também uma divisão administrativa dentro de um estado federado, ente este que é regido por lei orgânica própria. Sob este aspecto, conforme rege a Carta Magna de 1988, o município é reconhecido como ente federativo, reforçado em suas atribuições, prerrogativas e autonomia, mas também em responsabilidades.

Já sob o ponto de vista social, entendemos o município como sendo o espaço geográfico e social, onde pode se materializar as relações de poder entre a municipalidade e os cidadãos da localidade, bem como as relações sociais entre os indivíduos que habitam este espaço. Ainda sob esse aspecto, o município pode ser entendido como sendo o espaço onde ocorre a materialização da satisfação de várias das necessidades cotidianas dos cidadãos, por meio da obtenção da prestação dos serviços públicos, serviços estes que são providos e prestados pela municipalidade, através dos equipamentos e aparelhos públicos colocados à disposição dos cidadãos.

No entanto, num estudo relativamente recente Prediger et all (2022), mencionam que dos 5.570 municípios brasileiros, 1.253 possuem menos que 5.000 habitantes. Neste sentido se discute a PEC 188/2019, a qual propõe a possibilidade de incorporação de parte destas localidades por municípios vizinhos e com maior capacidade financeira. Segundo os autores, a receita própria dos municípios é o segundo critério previsto na PEC. No entanto, o estudo aponta que os municípios com população inferior a 5.000 habitantes, arrecadam, proporcionalmente, mais que municípios do grupo com população maior e que as despesas administrativas destes municípios pequenos não são significativamente maiores, quando analisadas em termos de proporção.

Segundo os autores há que se considerar ainda que, em municípios menores, os direitos sociais dos cidadãos, previstos na Constituição Federal do Brasil (CF 1988), bem como o acesso a serviços e equipamentos públicos essenciais aos municípes são atendidos de forma mais eficiente, quando os valores per capita são considerados. Desta forma, podemos salientar ainda que os municípios pequenos também atuam como promotores do desenvolvimento ao incentivar as atividades econômicas e o fazem com investimentos maiores, proporcionalmente ao número de habitantes, mais uma vez usando o cidadão como unidade. Há que se considerarm também que os pequenos municípios são proponentes e executores de políticas públicas essenciais às pessoas e, assim sendo, entendemos que o lucro financeiro não deve se constituir em única medida de avaliação para definir a continuidade de existência de uma municipalidade ou a sua anexação em um município de maior porte, conforme aponta a PEC 188/2019.

Consideramos ainda ser necessário colocar em discussão o Pacto Federativo Nacional previsto na CF 1988 que, ao que parece, promove a concentração de recursos arrecadados e poder na capital Federal e distribui tais recursos de uma maneira que nos parece injusta, gerando guerras fiscais entre os Estados. Desta forma, os Estados são obrigados a implementar políticas para redução de arrecadação fiscal visando atrair empresas, pois atualmente a União retém, aproximadamente, 70% da arrecadação, enquanto os Estados Federados recebem 16% e os municípios, apenas 14%. Assim, nos parece ser necessário se discutir também a possibilidade de reforma no Pacto Federativo de 1988, dando prioridade aos municípios, para que eles possam administrar uma parcela maior do que é produzido na própria localidade (ADJORI/SC, 2014). Afinal, é no município onde as pessoas vivem a acessam cotidianamente todos os serviços e equipamentos públicos necessários.

Um exemplo das distorções do atual Pacto Federativo de 1988 e da necessidade de revê-lo é o que ocorre em relação ao Estado do Paraná, pois enquanto o mesmo respondia por 5,9% do PIB brasileiro, ao mesmo tempo estava em 24° lugar no ranking nacional de repasses federais per capita. Entendemos que este Estado deveria ter um tratamento compatível com a importância de sua contribuição ao País, tratamento este que deveria ser dado também para outros Estados brasileiros (CATTANI, 2014).

Por fim, entendemos que a pergunta que talvez seja necessário ser feita para alguns governantes que criticam os pequenos municípios (na União e nos Estados Federados) é: a quem a estrutura do Estado e os tributos pagos pelos cidadãos ao município, ao Estado Federado e a União devem servir? Ao próprio Estado enquanto instituição ou aos cidadãos? Lançamos estes questionamentos para reflexão a respeito da importância das pequenas localidades como espaço social e não apenas como dimensão administrativa do Estado Central, pois se assim considerarmos, estaremos dando um passo significativo para um melhor entendimento e valorização do pequeno município.

 

REFERÊNCIAS

 

Abertura da Agência de Inovação Tecnológica (Agitec) Unespar. 2022. Disponível em:  https://campomourao.unespar.edu.br/noticias-periodo-eleitoral/campus-de-campo-mourao-da-abertura-a-agencia-de-inovacao-tecnologica-agitec. Acesso em 24/07/2023.

ADJORI/SC. Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina. (2014). Presidente da Adjori, Miguel Angelo Gobbi, abre Seminário Nacional do Pacto Federativo. 09/05/2014. pp. 1. Disponível em: http://www.adjorisc.com.br/pacto-federativo/presidente-da-adjori-miguel-angelo-gobbi-abre-semin%C3%A1rio-nacional-do-pacto-federativo-1.24068. Acesso em: 31/07/2023.

CATTANI. C. Hora de rever o pacto federativo. Disponível em: http://cicerocattani.com.br/artigo-hora-de-rever-o-pacto-federativo. 2014. Acesso em: 20/08/2023.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 25/08/2023.

Empreendedor de sucesso. Disponível em: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/cursosonline/empreendedor-de-sucesso,868ed4cc32926710VgnVCM1000004c00210aRCRD. Acesso em 28/08/2023.

IBGE divulga relação da população dos municípios. in: Agência IBGE notícias. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br. Acesso em 30/08/2023.

PREDIGER, Reneo Pedro. et all. Os pequenos municípios brasileiros: viabilidade, direitos sociais e desenvolvimento local. in: Redes (St. Cruz Sul, Online), v.27, 2022. ISSN 1982-6745. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/17018. Acesso em 20/09/2023.

Relatório do NDE do curso de Administração da UNESPAR/CM. Núcleo Estruturante Docente do curso de Administração da Unespar campus de Campo Mourão - NDE-ADM-CM. 2023.