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Cine Educação apresenta: Invasões Bárbaras (Canadá, 2003)

por publicado: 26/10/2020 07h40 última modificação: 26/10/2020 16h04

Inscrição

Filme: Invasões Bárbaras (Canadá, 2003)

Direção: Denys Arcand

31 de outubro (sábado) de 2020 às 14h

Invasões Bárbaras
As Invasões Bárbaras é um filme canadense de 2003 e aborda a vida de  um ex-professor de universidade mulherengo, Rémy, que tem um tempo de vida já contado, atacado que é por uma doença irreversível. Pai de dois filhos bem-sucedidos – Sébastien, um empresário do mercado financeiro que vive em Chicago e, uma bióloga marinha competente que vive em um barco em alto-mar, e com quem nunca conversou mais, o protagonista Rémy padece de uma doença terminal. Visando abrandar o final de vida do marido, a esposa solicita ao filho que venha ajudá-la nos expedientes relativos a hospital e ao fim da vida de Rémy. Acontece que pai e filho são brigados, pessoas de gerações e modos de vida bastante diferentes, não se conversam e nem se entendem, mas, em um desses processos em que o limite da vida relaxa as resistências, assim mesmo o filho resolve vir para ajudar a mãe, com o que descobre, junto com o pai, em um momento de efusão sentimental, o quanto deixaram um de viver o outro ao longo dos anos. O filho Sébastien empenha-se em concretizar algumas ações que imagina sejam importantes para o pai no fim de seus dias. Rico, e sempre mobilizando o dinheiro que tem, o filho agrupa ex-amigos e ex-alunos para estar com o pai, fazendo-o acreditar que, de
alguma forma, viver valeu a pena e que morrer não perturba e nem significa sofrer. O filme tem uma solução final inusitada, quando, sem abrir discussão, deixa ao protagonista a oportunidade de escolher fazer a eutanásia, facilitada pela filha viciada de uma ex-amiga, solução que, entre outras coisas, abre ao espectador a oportunidade de analisar a
perspectiva, um tanto nostálgica – embora eficaz no filme - de revisitar o passado para confirmar que sempre vale a pena viver e que cada um de nós tem histórias para contar, viver e compartilhar antes de passar para um lugar em que passado, presente e futuro deixam de existir.